O rap nacional e a “pressa” do mundo moderno: Ainda vale a pena os artistas lançarem álbuns?
Nos últimos anos, viramos reféns da modernidade e dos avanços tecnológicos, sendo assim, a forma do público consumir conteúdo mudou radicalmente e segue em constante transformação.
As pessoas dificilmente criam ligações afetivas com os produtos que consomem e pulam de uma criação para outra em questão de segundos. Considerando esses fatos, naturalmente surge a seguinte questão: Quais formatos de lançamentos ainda valem a pena investir?
Álbuns x Singles
Em outras épocas do rap, era uma prática comum a produção de grandes projetos como EP’s e álbuns. Os lançamentos dessas obras eram muito valorizados e os artistas tinham grande preocupação com o conceito e a consistência dos conteúdos.
Hoje em dia, as gravadoras e os artistas optam pelo lançamento de singles e investem em feats ou projetos curtos. A preocupação em se adequar a indústria e as novas redes sociais acaba sendo predominante e mesmo quando os grandes projetos são realizados, muitas vezes o conceito é deixado de lado.
“Geração Tik Tok”
Como todos sabemos, as novas gerações nascem e crescem conectadas a tecnologia. Esse público consome de forma fiel os conteúdos voltados para a cena do rap/trap. Com isso, como citado acima, os artistas e gravadoras já produzem os conteúdos pensando no formato e na velocidade das redes sociais.
De forma geral, podemos dizer que o rap em sua maioria foi dominado pelos padrões da indústria e fica a questão se ainda vale a pena para um artista lançar um projeto extenso e conceitual correndo o risco de toda a produção passar “desapercebida”.
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