Segundo o site “Universidade do áudio”, a mixagem é uma etapa fundamental na cadeia da produção musical. É nela que as faixas gravadas são tratadas e processadas de maneira relativa, trazendo equilíbrio, emoções, destaques e a forma final da música, com suas características únicas.
Mais uma vez emergindo no universo da mixagem, a pauta de hoje será os kicks. Antes de dar qualquer passo, devemos ressaltar a importância de passar o “filtro pente”. (Tema que inclusive norteará o próximo texto do blog).
Explicando brevemente, o filtro pente tem a função de achar a “fundamental”. Vale lembrar que cada música vai ter uma fundamental, sendo assim, não é possível copiar um trabalho ou existe uma fórmula exata para uma boa mixagem. A primeira sempre vai estar entre 60kHz a 100kHz.
Veja a seguir uma tabela explicativa:
É muito importante também, para aliarmos aos conteúdos anteriores, falarmos do que fazer após encontrar a fundamental. É necessário fazer um corte de EQ em até 18DBS em fator Q mediano na área dos 200HZ e 300HZ, com isso, conseguimos limpar a área das vozes, violões, etc. Além disso, não podemos esquecer que a área de definição do timbre agudo do baixo está entre 2KHZ e 5KHZ.
Em questão de compressão, apenas se necessário, é viável adicionar um compressor no insert da track. Para um efeito de compressão paralela, é necessário habilita-la no send do canal da track. Após essas etapas, recomendamos a criação de um sub grupo para adicionar o baixo e a compressão paralela do baixo (para se ter o controle de volume dos dois juntos). Em seguida, ajusta-se a quantidade da compressão paralela para o baixo até chegar à pressão desejada.
Mostraremos abaixo mais uma tabela, agora apontando instrumentos, cortes e aumentos:
E aí, gostou do conteúdo? Fique atento ao próximo post do nosso blog.